quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Com delicadeza e respeito


[Estejam] sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor. 1 Pedro 3.15-16
Quando eu era uma cristã recém-convertida, queria sustentar minha fé com fatos, não com sentimentos. Por isso, me abasteci de conhecimento das Escrituras, de profecia e de evidências científicas que sustentassem a verdade do conteúdo bíblico. Eu estava tão empolgada com as verdades aprendidas que queria contar isso ao mundo todo, especialmente a meus familiares e amigos. Mas, ao longo dos últimos 20 anos, Deus me ensinou algo igualmente significativo para eu conseguir trazer pessoas para Cristo. Isto é, Deus nos chama a ser portadores da verdade, e não impositores da fé. Fiz essa descoberta quando uma amiga, delicadamente, enviou-me uma carta na qual dizia: "Eu ficaria grata se você respeitasse minhas crenças". Sentindo-me humilde e agradecida por ela me amar o bastante a ponto de tentar preservar nossa amizade, entendi que minha responsabilidade é ser um instrumento do Espírito Santo - e não uma sabe-tudo. Com o tempo, tornei-me mais sensível ao modo como as pessoas recebem o que eu tão desesperadamente quero partilhar. Hoje, tento sentir quando já falei o bastante e deixar o resto com o Espírito Santo. Paulo escreveu: "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus" (1 Coríntios 3.6). Em vez de me arriscar a ofender as pessoas por falar demais quando partilho minha fé com alguém, sussurro uma oração.
Nós partilhamos a Boa-Nova, mas somente a graça de Deus muda os corações.

Oremos para que percebamos quando já tivermos dito o bastante.

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