segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A dor...


Jesus era o filho primogênito de Maria, e, de acordo com a Lei, o primogênito deveria ser consagrado a Deus. Nosso ser e tudo o que temos pertence a Deus. Separar ou consagrar alguma coisa a Deus era apenas um processo didático, uma forma de reconhecimento e gratidão.

Em Israel, o filho primogênito de qualquer família deveria ser levado ao santuário e por ele uma oferta de resgate era apresentada. (Êxodo 13.2) Lucas inclui, na mesma narrativa, a purificação da mãe e a consagração do filho. Uma mulher, ao dar à luz um filho, tornava-se “imunda”, segundo a Lei, e deveria trazer uma oferta para a sua purificação.

A oferta de: “Duas rolinhas ou dois pombinhos” era a requerida de um casal pobre. Jesus, o Filho de Deus, nasceu de uma mulher e nasceu debaixo da Lei. (Gálatas 4.4) Desde o ventre da mãe, Ele era cheio do Espírito Santo e separado, ou consagrado a Deus ­ “O menino será chamado santo”. ( Lucas 1.35) O ato público no Templo apenas confirma, torna público, o que Ele é.

Consagrado ao serviço do Senhor, sua condição é de “servo”, como qualquer outro levita. Jesus é o Servo sofredor que a si mesmo se oferece pelo pecado do mundo. (Mateus 20.28)

Ser consagrado não significa “status” espiritual, mas que nosso ser e tudo o que temos pertencem a Deus.

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