Jesus era o filho primogênito de Maria, e, de acordo com a Lei, o
primogênito deveria ser consagrado a Deus. Nosso ser e tudo o que temos
pertence a Deus. Separar ou consagrar alguma coisa a Deus era apenas um
processo didático, uma forma de reconhecimento e gratidão.
Em Israel, o filho primogênito de qualquer família deveria ser
levado ao santuário e por ele uma oferta de resgate era apresentada.
(Êxodo 13.2) Lucas inclui, na mesma narrativa, a purificação da mãe e a
consagração do filho. Uma mulher, ao dar à luz um filho, tornava-se
“imunda”, segundo a Lei, e deveria trazer uma oferta para a sua
purificação.
A oferta de: “Duas rolinhas ou dois pombinhos” era a requerida de um
casal pobre. Jesus, o Filho de Deus, nasceu de uma mulher e nasceu
debaixo da Lei. (Gálatas 4.4) Desde o ventre da mãe, Ele era cheio do
Espírito Santo e separado, ou consagrado a Deus “O menino será chamado
santo”. ( Lucas 1.35) O ato público no Templo apenas confirma, torna
público, o que Ele é.
Consagrado ao serviço do Senhor, sua condição é de “servo”, como
qualquer outro levita. Jesus é o Servo sofredor que a si mesmo se
oferece pelo pecado do mundo. (Mateus 20.28)
Ser consagrado não significa “status” espiritual, mas que nosso ser e tudo o que temos pertencem a Deus.
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