quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Amar e expressar é preciso!

Faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Rute 1.17

Sempre que me encontro com uma amiga de minha mãe, ela me abraça demoradamente, derrama algumas lágrimas e, com um tímido sorriso, diz: "Eu gostava muito de sua mãe. Ela era uma grande amiga." Durante os 18 anos que convivi com minha mãe, nunca a vi receber visitas dessa amiga e jamais atendi a um telefonema que ela tivesse feito. A única coisa que sei é que elas trabalharam juntas como professoras lecionaram nas mesmas escolas. O último encontro que tive com essa senhora me fez despertar. Os amores precisam ser expressos; sentimentos necessitam ser mostrados e vividos, ainda em vida. Hoje, não me basta simplesmente saber que meus amigos existem, é necessário tê-los por perto, abraçá-los, fazê-los saber o quanto me é queridos e insubstituíveis. Suas ausências angustiam o meu coração. Vinicius de Moraes sabiamente definiu os amigos como sustentáculos do homem e "indispensáveis ao equilíbrio vital". Amigos irmãos, aqueles que o salmista acredita que surgem nos momentos de angústia e dor.

Talvez você seja meu amigo de fé, de muitas ou poucas jornadas e caminhos.

Um pré-amigo? ou, quem sabe, avesso às novas tecnologias.

Presente ou ausente?

Antenado? ou fora do ar?.

Independentemente de como você for, esteja certo de que está guardado debaixo de sete chaves, no meu coração.


"Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17.17).

Oremos para que sempre falemos a linguagem do amor com nossos amigos e amigas

Leia Rute 1-2


Nenhum comentário: