segunda-feira, 20 de julho de 2009

A névoa do desespero


Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Salmo 57.2
Sempre considerei o meu lar como o lugar onde a felicidade resolveu fixar residência. Uma esposa maravilhosa, duas crianças correndo divertidamente pela casa, sonhos pouco a pouco sendo concretizados, projetos sendo estabelecidos... Todo esse clima de festa e tranquilidade estava, de certa forma, impedindo que tivéssemos nossos corações abrasados pela adoração. Já não necessitávamos mais que os tesouros celestiais fossem destrancados em nossa direção, uma vez que julgávamos possuir tudo de que precisávamos. Mas Deus resolveu agir. Certa noite, enquanto eu e minha esposa dormíamos, gritos vindos do quarto das crianças nos deixaram atônitos. Era nossa filha Aíse, que se contorcia com sofreguidão. As dores eram muito fortes e persistiram por alguns dias. Apelamos para médicos de renome e usamos todos os recursos humanos que possuíamos. No entanto, nossas investidas fracassaram e os gritos se tornaram companheiros dos dias sombrios e das noites que mais pareciam borrifadas de eternidade. Foi em meio à névoa do desespero oriundo da enfermidade da pequena Aíse que aprendemos a ter um contato mais íntimo com Deus, passando a confiar nos Seus ilimitados recursos. Hoje ela está curada e é uma evidência da graça e do cuidado de Deus.
Quando a luz de Cristo resplandece, a névoa do desespero tem de ser dissipada.

Oremos pelos pais que sofrem por causa da enfermidade de seus filhos e filhas.

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