quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Dando o que é preciso
[Pedro disse ao pedinte coxo:] Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Atos 3.6
Um dia, enquanto eu e uma amiga de outro país aguardávamos que o trem do metrô deixasse a estação, um mendigo veio na nossa direção em uma cadeira de rodas. Ele não tinha as pernas. Olhando-nos no rosto, pediu que tivéssemos piedade dele. Sem olhá-lo nos olhos, dei-lhe o dobro do que normalmente dou aos mendigos, mas meu rosto era frio e crítico. Minha amiga remexeu em sua bolsa por um longo tempo. No final, ela despejou todas as suas moedas na palma de sua mão, indicando com gestos que era tudo o que tinha. O homem pareceu compreender. Ele começou a apontar para um anel em um dos dedos de minha amiga. Sorrindo, gesticulou que havia reconhecido o símbolo cristão no anel. Ela lhe devolveu o sorriso. Ele, então, tomou suas mãos e começou a beijar o anel e a mão. Com gestos, ele pediu que ela o beijasse no rosto. Com todas as pessoas do vagão nos observando, minha amiga curvou-se e beijou o mendigo em seu rosto sujo, que estava molhado pelas lágrimas. Eles passaram algum tempo abraçados. Então, ele se afastou para a extremidade oposta do vagão. Isso me fez lembrar do que o apóstolo Pedro disse - e fez - e que está registrado em nossa passagem de hoje. Eu havia dado ao mendigo mais dinheiro, mas minha amiga havia lhe dado amor e compaixão.
Hoje, vou dar o máximo que puder a quem precisa de minha ajuda.
Oremos pelas pessoas pedintes que encontrarmos hoje.
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