quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A cura de Deus

Tu, porém, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Salmo 22.19


 

Lendo Mateus 11.28-30 e refletindo sobre o acontecimento, uma passagem me trouxe a lembrança, uma menina saindo da cozinha depois de uma amarga discussão familiar, a menina de 15 anos subiu a escada e bateu a porta de seu quarto. Momentos depois, um único tiro ressoou e seu corpo sem vida caiu no chão. A autópsia não revelou qualquer sinal de drogas ou outra razão física para sua angústia, e seu suicídio foi atribuído a uma "insanidade momentânea". Essa menina era minha filha. Ela morreu há mais de 30 anos e ainda não passa uma semana sem que eu me pergunte "Por quê?" O que poderíamos ter feito? Que sinais não percebemos? Como foi que ela chegou a tal ponto de desespero? A perda que minha mulher e eu sofremos foi quase insuportável; e, como me parece comum nessas circunstâncias, acabamos nos divorciando.

Vários anos depois, participei de minha primeira conferência de evangelização, durante a qual entreguei-me a Cristo, aceitando-O como Senhor da minha vida. Esse foi o ponto de virada em minha existência. Por intermédio de Cristo, encontrei "a paz de Deus, que excede todo o entendimento" (Filipenses 4.7). Meu segundo casamento com uma mulher maravilhosa e o nascimento de outra filha também me ajudaram na cura. Aprendi que, embora não possamos mudar o passado, Deus nos oferece paz e vida nova no presente.


 

Não importa o que o dia de hoje traga, eu caminho com Deus.


 

Vamos orar pelos pais em luto pelo suicídio de um filho.

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