sexta-feira, 21 de maio de 2010

Graça espantosa



Mas o proprietário, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça. [...] Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Mateus 20.13-14
Minha vizinha achou confusa a parábola dos trabalhadores na vinha, pois ela retrata um Deus injusto, e isso não pode ser verdade. Lembrei a ela que a história é uma parábola e não deve ser lida de forma literal. Além disso, a parábola não retrata a ação do proprietário, que representa Deus, como injusta. A justiça não convencional do proprietário nos ensina como Deus nos trata. A graça não se ajusta às nossas ideias comuns de justiça. A economia divina nos surpreende e desafia. Nós buscamos prosperar economicamente por meio de competição e mérito. Em geral, falamos de salários justos e assumimos que uma pessoa deveria receber apenas aquilo que trabalhou para ganhar. Em nossa economia, a graça não nos parece prática; é estranha. No entanto, a parábola ensina que Deus prefere nos dar mais do que merecemos - pois essa é Sua natureza. Essa ideia nos desafia tanto quanto desafiou os que ouviram Jesus proferi-la. Temos o desafio de apreciar a natureza incondicional da bondade de Deus por todos e cooperar na economia divina de dar mais do que as pessoas merecem. Fazemos isso quando nos aproximamos dos nossos relacionamentos com a graça concedida por meio de Cristo. Nós que O seguimos temos a responsabilidade de partilhar com todos a abundante generosidade, a excessiva bondade de Deus.
Se as pessoas julgassem a Deus pelas minhas ações, o que aprenderiam sobre a graça?
Oremos para amarmos incondicionalmente hoje.

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