segunda-feira, 26 de março de 2012

azedo


Segui [...] atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados. - Hebreus 12.15
Quando fui buscar meus filhos na escola, notei uma mulher dirigindo uma Van verde na via de recepção de crianças. Dos dois lados da Van havia um decalque verde com a figura de um limão dizendo: "Eu lamento ter feito negócio com (nome da concessionária)". Os limões expressavam não apenas sua opinião sobre o veículo, mas também sua experiência azeda e sua amargura por ter adquirido o carro.

Lamentei que ela vivesse uma vida atada pela ausência de perdão. Eu a estava julgando. Então, dei-me conta de que não sou diferente. Sentia raiva de uma pessoa que havia me magoado anos antes. A semente de minha amargura havia crescido e se transformado numa árvore que produzia frutos azedos. Muitos que me conheceram tinham provado o sabor desta fruta: palavras duras e feias.

Naquela tarde orei, admitindo minha dor e confessando minha amargura. Podia sentir o peso da minha incapacidade de perdão sendo levantado enquanto Deus enchia meu coração de perdão. Durante toda a semana, quando ia buscar as crianças, entrava atrás do carro desta mulher e, em vez de julgá-la, orava por ela.

Deus pode tomar um coração azedo e torná-lo doce.

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