quinta-feira, 3 de abril de 2008

MEMORIAS DE INFANCIA


Quando era criança, nossa casa ficava num vale, numa rua que descia de uma colina e continuava até outra. Meu pai ia a pé para o trabalho. Todos os dias, meus irmãos e eu nos sentávamos no alpendre e esperávamos que ele voltasse para casa. Ele sempre abria um sorriso quando nos via correndo ladeira acima para encontra-lo e nos ouvia gritar: "Papai! Papai!" Ele nos pegava, abraçava, beijava, brincando nos chamava de "macaquinhos". Pendurado nele, voltávamos para casa para encontrar nossa mãe.

Recordando aqueles dias felizes, lembro-me também que de que muitas crianças da minha vizinhança sentiam falta de um abraço afetuoso, um beijo, uma palavra de carinho da parte de seus pais. Também sei que muitas crianças hoje desejam uma figura paternal, um modelo a seguir, alguém que preencha seus necessidades emocionais Privadas disto, as crianças crescem emocionalmente desamparadas e incapazes de demonstrar afeto.

Que sementes plantamos nos corações de nossas crianças? Ensinamos-lhes indiferença ou afeto, ódio ou amor, desespero ou alegria? O amor que Deus nos concede pode ser nosso legado par nossos filhos, filhas e as futuras gerações.

A felicidade permanente de nossas crianças depende do amor que lhes damos hoje.

Vamos orar pelas crianças emocionalmente negligenciadas.

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