Quando jejuardes,
não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o
rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Mateus 6.16
Quando
era mais jovem, fui um exemplo de como não ter atitudes impróprias no
período da Quaresma. Alardeava a todos: Muito bem, amigos e familiares,
por favor, nada de sobremesas para mim. Estou jejuando, estou abrindo
mão de algo para Deus. Em minha cabeça, isto fazia de mim a cristã
perfeita. Mais tarde, por meio do estudo bíblico, da oração e no anseio
de ter um melhor relacionamento com Deus, descobri que jejuar durante a
Quaresma nada tinha a ver comigo. Esse período de preparação é um
lembrete do amor de Jesus por nós, entregando-Se para a nossa salvação.
Conforme amadureci na fé, descobri que esses quarenta dias não têm nada a
ver com abrir mão de algo, mas assumir um compromisso que me ajude num
relacionamento íntimo com Deus. Por isso, não me gabo do que abro mão na
Quaresma. Em vez, passo mais tempo em oração e meditação diária,
auto-análise e arrependimento, para a restauração de um relacionamento
mais íntimo com Deus.
O texto de hoje nos lembra de caminhar humildemente com Deus em nosso
relacionamento com as pessoas. Podemos sentir a tentação de nos gabar
daquilo que damos ou a chamar a atenção, de outras formas, para a nossa
entrega a Deus. Mas o que Cristo quer é que nos sentemos em silêncio com
Deus e busquemos orientação para as nossas vidas.
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